Hoje quero compartilhar com vocês uma experiência incrível que tive recentemente na EREM Joaquim Távora, uma escola parceira que não para de inovar em Pernambuco. Fui convidada para conduzir uma formação continuada sobre Inteligência Artificial (IA) para os professores da escola e confesso que saí de lá ainda mais curiosa sobre o potencial dessa tecnologia — e também mais consciente dos cuidados que precisamos ter ao usá-la.
A proposta da formação não era simplesmente ensinar a criar prompts ou usar ferramentas de IA. Queria ir além: plantar sementes de reflexão, despertar a consciência e mostrar que, por trás de toda a revolução que a IA traz, há pontos de atenção que não podemos ignorar. Afinal, a IA não é mágica — ela depende de dados, instruções e, claro, de um olhar crítico de quem a utiliza.
O que rolou na formação?
Durante o encontro, conversei com os professores da escola sobre vários aspectos da IA, desde suas potencialidades até os cuidados necessários para usá-la de forma responsável. Entre os principais pontos abordados, destaco:
- As potencialidades da IA: mostrei como a IA pode ser uma aliada poderosa na educação, abrindo portas para novas formas de ensinar e aprender.
- Cuidados necessários: conversamos sobre os riscos, como a desinformação, os vieses e a uniformização que podem surgir com o uso indiscriminado da tecnologia.
- Reflexão crítica: estimulei os professores a adotar uma postura crítica, longe da sedução técnica que pode nos alienar.
- Conscientização: expliquei que a IA não pensa — ela prevê respostas com base em dados, e isso tem limites.
- Análise de resultados: fizemos uma comparação entre prompts em inglês e português para ver como a língua influencia os resultados gerados pela IA.
- Questionamento: apresentei a importância de questionar tudo o que encontramos na internet, porque nem tudo que a IA gera é verdade.
- Limitações da IA: mostrei que, se o banco de dados não é gigantesco, os resultados podem ser bem menos impressionantes.
Por que essa formação foi tão especial?
A EREM Joaquim Távora é uma escola que está sempre um passo à frente e essa formação foi mais uma prova disso. Os professores mergulharam de cabeça no tema, questionando, refletindo e buscando entender como a IA pode ser uma ferramenta poderosa — mas também como ela pode nos enganar se não formos críticos.
Quero agradecer especialmente a Augusto Noronha, meu parceiro na Pipa Comunicação, por todo o apoio e por compartilhar dessa jornada comigo. E, claro, à EREM Joaquim Távora, especialmente ao professor Paulo Alexandre, por abrir as portas para essa conversa tão necessária. Veja como foi no vídeo a seguir:
E agora, o que vem por aí?
Essa formação foi só o começo. Acredito que a IA veio para ficar e precisamos estar preparados para usá-la de forma consciente e responsável. A educação tem um papel fundamental nisso, e ver escolas como a EREM Joaquim Távora abraçando essa discussão me enche de motivação para compartilhar cada vez mais o que tenho aprendido sobre o tema.
E você, como tem lidado com a IA no seu dia a dia? Já parou para pensar nos impactos dessa tecnologia na educação e na sociedade? Vamos trocar ideias?
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